BOM DIA, BOA TARDE, BOA NOITE E BOA SORTE. QUE DEUS NA SUA INFINITA BONDADE NOS ILUMINE HOJE E SEMPRE.
CLEMENTINO, poeta e músico de São Sebastião-SP
Paraíso dos poemas e canções de um poeta e músico caiçara
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Textos
O MORANGO E A PITANGA
 
O Morango chamou a Pitanga de azeda e esquisita.
E a pitanga não querendo se rebaixar respondeu:
- Você também tem seu momento de azedume. Todos sabem disso.
- Eu sou azedinha mesmo. Mas só quando ainda estou verde e crescendo. Depois eu fico vermelhinha e acaba o meu azedume. Sou tão doce quanto você e outras frutas. Sou bem saborosa.
- Ah! Lembrou a Pitanga. Eu vivo quase sempre a beira-mar e estou sempre bem corada. E dou o ano inteiro.
- E você que se esconde do sol quente. Só aparece três meses por ano? Fica aí escondido e dentro das caixinhas.
- Che! Tu já vens apelando Pitanga. Eu só estava brincando. Queria puxar conversa contigo.
- Tens razão. Eu detesto o calor do sol quente. Fazem-me mal. Por isso descanso no verão, começo crescer no outono e fico gostoso no inverno.
- Ah! Ah! Ah. Ta vendo? Eu sou gostosa o ano inteiro.
- Todos me chupam no pé mesmo.
- Está bem Pitanga. Tu venceste. É melhor ficarmos amigos, pois todos os homens e os pássaros gostam da gente como somos. E as crianças quando nos vê vermelhinhos ficam com água na boca.
- Hei Pitanga, cadê vocêeeeeeeeeeeeeee?
- Aiiiiiiiiiiiii. Estou na boca de um menino esperto.
- Menino guloso, gritou o Morango.
- Engoliu-nos dois ao mesmo tempo...
 
Morangos ficam vermelhinhos
E as pitangas ficam também.
Se maduros são docinhos.
Verdes não agradam ninguém.
CLEMENTINO POETA E MÚSICO
Enviado por CLEMENTINO POETA E MÚSICO em 13/08/2012
Alterado em 13/08/2012
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